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14 de junho de 2012

A política e os cristãos


 O cristão em sua passagem terrena deve contribuir e colaborar com os governantes, esferas organizacionais e demais órgãos que tenham como intuito fiscalizar e zelar pelos direitos civis. Como em Romanos 13:1-7 nos diz sobre a sujeição aos superiores e governantes, como cristãos a modo de luz do mundo temos que nos dar como exemplo de bons cidadãos, praticando de boa vontade os princípios éticos, sociais e como cidadãos exemplares zelar pela prática das boas obras, conservando os mandamentos de Deus e as leis que o governo nos impõe. Nada adianta de um homem andar como santo dentro do templo e ser um inadimplente, infrator e não cumpridor das leis do estado.
“Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores...” Rm 13:1-7 
 Ao olhar para a bíblia não consigo achar algum texto que impeça o cristão de participar da vida pública, e de até mesmo ser um governante. Aliás o que temos são exemplos de personagens bíblicos (Davi, Salomão, José, etc.) que nos mostram servos de Deus constituindo até mesmo os mais altos níveis de governo daquela época. O que deve ser levado em conta é que o servo de Deus tem que ter propósito, tem que ser ordenado, tem que estar debaixo da benção do Deus Altíssimo. O servo de Deus que assumir cargos públicos tem que estar ciente que chegou ali por que Deus assim o fez permitir, e que ali está para fazer se cumprir a vontade de Deus. Tem que haver propósito, tem que haver compromisso.
 Mesmo não havendo nenhuma restrição sobre a ocupação e o envolvimento do cristão nas relações políticas de uma nação, há uma grande necessidade de sabermos separar a igreja da política. As coisas de Deus não podem ser usadas como oportunidades eleitoreiras, muito menos o altar ser usado como palanque de comício. As coisas de Deus são santas, não se misturam com as coisas dos homens. Antes de um ser político você tem que ser um ser espiritual, lavado e remido pelo Sangue de Jesus Cristo.
 Um político cristão exerce uma responsabilidade muito maior do que aos descrentes, pois neles está o conhecimento da Palavra de Deus, e dele será julgadas todas as obras, sendo elas boas ou más. O político crente deve exercer de idoneidade, transparência, honestidade, compromisso e principalmente honrar o nome de Jesus em tudo o que por ele for feito. Um político Cristão deve abster-se de toda impureza, corrupção e deslealdade que os atuais políticos desta nação estão acostumados a conviver. É essencial que primeiro se revista do Espírito Santo e depois com a benção de Deus faça-se um político ou candidato, pois para exercer um cargo público em um dos governos mais corruptos do mundo, deve-se tomar muito cuidado para não sair da Graça de Deus.
 O último tópico a ser discutido neste artigo é a relação entre igrejas e partidos ou coligações políticas. É Inadmissível a relação direta e indireta de igrejas com partidos. Como havia citado um pouco acima, é preciso separar totalmente a igreja da política, de maneira  que não seja usada como palco de manifestações, desabafos eleitorais, comícios ou tribuna eleitoral. O líder da igreja deve ser imparcial e indiferente sobre os partidos e ideologias políticas, mesmo que sejam apoiados pela convenção ou pela própria igreja. Lembre-se que antes de tudo a casa de Deus é um lugar santo, e merece ser tratada de tal modo.
 Amados irmãos. Neste ano de 2012 teremos eleições a âmbito municipal para prefeitos e vereadores, sendo assim, sejamos vigilantes e saibamos nos representar como cristãos salvos e transformados por Jesus.   É muito importante que os valores cristãos sejam defendidos no executivo, legislativo e no judiciário, mais o mais importante é que o nome de Jesus Cristo seja louvado por cada um de nós, de forma espontânea e agradável a Deus.

Bem-aventurada é a nação cujo o Deus é o Senhor! Salmos 33:12



 Todos direitos reservados ao autor Tiago J. Vargas

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